sexta-feira, 25 de março de 2011

"Meu filho, dorme, dorme o sono eterno
No berço esplêndido que se chama - o céu
Pede às estrelas um olhar materno,
Um seio quente como o seio meu.

Ai! borboleta na gentil crisálida,
Asas de ouro vai além abrir
Ai! rosa branca no matiz tão pálida
Longe, tão longe vai além florir.

(...)

Não me maldigas...Num amor sem termo
Bebi a força de matar-te...a mim ...
Viva eu cativa a soluçar num ermo...
Filho, se livre... sou feliz assim...

(...)

Perdão meu filho...se matar-te é crime...
Deus me perdoa... me perdoa já.
A fera enchente quebraria o vime...
Valem-te os anjos e te cuidem lá.

(...)"


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